Nunca diga NUNCA!

sábado, 14 de agosto de 2010


Algumas pessoas dizem que escrevo bem. Minhas notas em redação do ensino fundamental II eram sempre altas, sempre vinham com elogios da professora. Só não fui escolhida para ser a oradora da formatura por ser tímida, e tem certeza de que não conseguiria falar nada na hora; e por não ter levado tanto a sério essa coisa de escrever.
Não sei quando foi que me apeguei tanto à rabiscas histórias nas últimas páginas no meu caderno. Ou escrever relatos meus em quaisquer papéis. Tampouco essa  necessidade de manter um blog ativo com textos de minha própria autoria. 
Para alguns textos que escrevi sinto que ficaram realmente bons. Algo que valha a pena ser lido. Algo que talvez alguém pudesse ter como inspiração para escrever o próprio, ou apenas, entreter algumas pessoas. Ou mesmo, entreter a mim mesma nas horas entediantes.
Porém, opiniões alheias sempre pesam na minha consciência. Um sim ou não que me digam podem fazer toda a diferença. Claro que vindo de uma pessoa que eu confio e respeito. 
Por mais que eu ache que algo que escrevi ficou ótimo, um "Ah, tá legal!" de uma determinada pessoa pode fazer toda o meu castelo ruir.
Já que, na vida de um escritor, a opinião dos críticos podem fazer toda a diferença. Não que eu me considere uma escritora: nunca publiquei um livro - nunca se quer, terminei um -, não tenho leitores assíduos desse blog.
Algumas vezes, procuro por blogs no GOOGLE, blogs de garotas que gostam de escrever e postar tudo nele. Começo a ler, e sinto-me uma nada perto daquelas garotas que tem não-sei-quantos seguidores no blog. Minha existência se reduz a simplismente nada.
Oh, meu Deus! Como ela escreve bem - penso eu.
Elas conseguem fazer o que eu não consigo: prender o leitor até o fim do post. Por maior que ele seja.
Assim, desisto de lê-los. Por mais que eles me apaixonem.

Agora a pouco, estive num destes momentos. Quando me lembrei do site da minha renomada Thalita Rebouças. Não pude deixar de ler, novamente, "Quer ser escritor?" no canto esquerdo da tela. Tempos depois, fui até o seu blog. 
Ai, além de ser uma escritora linda, é uma da únicas - uma outra é a Amanda - que poderiam fazer-me acreditar a em mim.

Dica: apaixonem-se por ela, assim como eu. ;D

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