Nunca diga NUNCA!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Lágrimas

Comecei a escrever sobre a minha mãe, ela merece que posts sobre ela saiam aqui no blog, merece muitos posts. Sempre que tento escrever coisas de última hora, nada sai. Fica ruim. E neste caso não foi diferente. 
Busquei palavras que tivessem o mesmo significado sobre o que se passa dentro de mim; tentei formar frases, mas as tais palavras pareciam não querer se juntar. Tinha duas frases. Duas linhas. Pouco sentimento escrito, muito sentimento aflorado.
Comecei a pensar no porque de eu estar escrevendo para ela. Pensei no porque nunca quis que minha mãe fosse outra. Pensei... Apareceram várias imagens na minha cabeça. Mas nenhuma delas eu consegui transformar em palavras.
Daí para começarem a cair lágrimas de meus olhos não bastou muito. 
Lágrimas aquelas que estavam para serem derramadas à tempos. Só esperando uma oportunidade. Dessa vez, o motivo foi bom - apesar de eu achar que não é só por isso que elas resolveram me deixar. 
Desde o começo da semana eu senti que tudo estava meio revirado. Em mim. Nada parecia fazer sentido. Já tinha passado por algo parecido, mas dessa vez estava diferente.
Sentia lágrimas nos meus olhos mas elas teimavam em não sair. 
Em casa, no quarto, elas também não quiseram dar as caras. Era apenas colocar os pés dentro da sala de aula e pronto, a vontade vinha. Talvez o problema fosse o colégio, talvez realmente seja; não sei, ainda não descobri. Talvez o problema seja as recordações passadas que vieram para me assombrar novamente.
Talvez...

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