Nunca diga NUNCA!

sábado, 18 de setembro de 2010

Deveria eu esperar?

Já se faz tempo que estou nessa rotina. Rotina de sempre esperar que as atitudes venham de ti.
Nunca sei o que devo falar, tampouco fazer.
Tocar-te? Apenas de leve.
Abraçar-te? Venhas tu primeiro.
Flertar-te? Só no pensamento.
Fico na dúvida, pelo sim pelo não, opto pelo não e assim me movo.
Como um jogo de damas ou xadrez, onde cada peça deve ser astutamente pensada; no jogo que se tornou tudo isso, atos sem pensar não fazem parte da minha jogada.
Tenho uma vontade dentro de mim que diz: "arrisca-te", "faça-o". Em contrapartida, como naqueles desenhos onde há o anjinho e o diabinho em constante discussão, há em mim algo que me diz "calma", "pense".
E no fim, sempre me pergunto: deveria eu esperar?

Mas, afinal, sei que estarei sempre aqui, a espera de teus abraços e carinhos.

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