Já se faz tempo que estou nessa rotina. Rotina de sempre esperar que as atitudes venham de ti.
Nunca sei o que devo falar, tampouco fazer.
Tocar-te? Apenas de leve.
Abraçar-te? Venhas tu primeiro.
Fico na dúvida, pelo sim pelo não, opto pelo não e assim me movo.
Como um jogo de damas ou xadrez, onde cada peça deve ser astutamente pensada; no jogo que se tornou tudo isso, atos sem pensar não fazem parte da minha jogada.
Tenho uma vontade dentro de mim que diz: "arrisca-te", "faça-o". Em contrapartida, como naqueles desenhos onde há o anjinho e o diabinho em constante discussão, há em mim algo que me diz "calma", "pense".
E no fim, sempre me pergunto: deveria eu esperar?
Mas, afinal, sei que estarei sempre aqui, a espera de teus abraços e carinhos.
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